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domingo, 5 de junho de 2016

Sustentabilidade e Mercado Imobiliário*

Zap Pro*

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Sustentabilidade, atualmente, é palavra de ordem. No mercado imobiliário não é diferente. O mundo está acordando para a ameaça da falta de água, por exemplo, e os diversos segmentos da economia estão tentando se conhecer, aprender e encontrar caminhos. A ideia é oferecer imóveis que respeitem o meio ambiente e aproveitem – não apenas “usem” – os recursos naturais.

O corretor precisa conhecer bem o produto que está vendendo. No contexto da sustentabilidade, além de aumentar os próprios ganhos, o corretor ganha a confiança do cliente e passa a ser um multiplicador de informações. Isso quer dizer que o profissional pode, também, fazer a sua parte para disseminar conhecimento e conscientizar sobre as questões referentes aos cuidados com o meio ambiente.

As construções sustentáveis estão se tornando cada vez mais comuns no mercado brasileiro. Atualmente, de acordo com a norma ONG U.S Green Building Council (GBC), o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes, respectivamente, com 574 empreendimentos registrados no sistema de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).

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Marcos Casado, gerente da ONG, afirma que a GBC registra um projeto à procura de certificação por dia, desde agosto de 2011. Uma pesquisa realizada pela Even mostra o quanto a preocupação ambiental pauta as vendas de empreendimentos nos dias de hoje. A analise foi feita em um ano pela empresa com 1.200 potenciais compradores de imóveis residenciais em São Paulo e revelou que mais de 60% deles consideram que a sustentabilidade influencia totalmente ou muito na compra de um imóvel.

“Quem construir empreendimentos sustentáveis sai na frente”, garante Hamilton de França Leite Junior, diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP. Segundo ele, os jovens de hoje vão exigir que os imóveis tenham uma estrutura de preservação ambiental no futuro. Desta maneira, as empresas que começarem hoje vão ganhar mercado e experiência para alcançar melhor posição na competitividade daqui a alguns anos.

Por enquanto, os proprietários de imóveis comerciais são os que mais se interessam por este tipo de empreendimento. De acordo com Casado, 45% dos edifícios registrados para certificação são prédios desta categoria. O Eldorado Business Tower, da Gafisa, ganhou o prêmio Green Building 2011 por apresentar soluções sustentáveis, como reuso e uso racional de água, alta eficiência energética das instalações e redução de recursos naturais. O prédio é um dos dois únicos no Brasil a conquistar a certificação LEED platino, ou seja, a mais alta. O resultado deste investimento resultou em 100% de locação da propriedade antes mesmo da obra ser concluída.

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O investimento é mais alto nos edifícios verdes. De acordo com Hamilton, o custo pode ser de 3 a 8% mais caro do que um edifício convencional, devido às estações que tratam águas de chuva e torneiras eletrônicas, entre outros detalhes. Contudo, o proprietário adquire o empreendimento sabendo que terá uma rentabilidade maior, já que o locatário valoriza os benefícios que o prédio traz em longo prazo. “Quem compra mais caro sabe que vai ter redução nas despesas”, lembra Casado. O retorno financeiro ao longo de 20 anos, segundo França Leite, é 10 vezes maior do que o investimento adicional gasto na compra do imóvel, o que é uma motivação para o comprador adquirir o empreendimento.

A economia no valor do condomínio se dará pelo baixo consumo de água e manutenção, qualidade interna do ambiente e do ar e luminosidade, por exemplo, fatores que melhoram a produtividade dos funcionários. “Fizemos um cálculo em um dos edifícios que apontou a economia de água de 40% nos apartamentos e 74% nas áreas comuns”, diz Gava. “Para quem vende o prédio sustentável é um bom negócio. É a lei de oferta e procura; quem tem um produto melhor obtém um lucro maior”, reforça Luis Fernando Ciniello Bueno, diretor da Gafisa.

O conceito de obras sustentáveis vai bem além da “moda”. As crises hídrica e energética chamaram atenção para um assunto que é prioridade para parte do público. As pessoas começam a se conscientizar que é preciso mudar hábitos e fazer a sua parte para preservar os recursos.

As empresas especializadas registram o aumento do interesse do consumidor. O gerente de Negócios da CAS Tecnologia – empresa que trabalha com o uso racional há mais de dez anos – Marco Aurélio Teixeira, afirma que, antigamente, era preciso convencer os consumidores. Hoje, eles já chegam sabendo o que querem. “A demanda cresceu 40% depois da crise”, diz Teixeira.

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É preciso lembrar que uma obra sustentável exige cuidados para evitar o desperdício de materiais e se reaproveitar o máximo possível. Isso, além de gerar ganhos ambientais com minimização do uso de matérias-primas, ainda gera ganhos econômicos para o dono da obra que economizará com materiais. Teixeira destaca que os moradores dos condomínios, por exemplo, não querem mais arcar com a conta de água dos vizinhos.

Teixeira afirma que apenas 15% da construção civil no País levam em conta a medição individualizada. São prédios construídos nos últimos oito anos. “Nessa época os projetistas analisavam que a individualização seria uma tendência no mercado”. Os 85% restantes precisam de uma adequação hidráulica com a instalação do hidrômetro. “Eu tenho conversado com corretores e eles dizem que os consumidores perguntam cada vez mais se o imóvel oferece medição individualizada. É um caminho sem volta. Trata-se de uma tendência e de uma grande valorização do imóvel”.

* ZAP PRO. Coletânea de diversos artigos do Portal Zap Pro. Disponível em: <http://www.zappro.com.br>. Acesso em: 05 jun. 2016.

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Posted by Ana Mônica Jaremenko - AJCI Corretora e Avaliadora Consultoria Imobiliária on Terça, 3 de novembro de 2015